quinta-feira, 14 de outubro de 2010
domingo, 2 de novembro de 2008
Falando e escrevendo
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Texto de Rebuzzi
Como passei muito tempo frequentando esse bar, acabei aprendendo algumas lições. A mais importante de todas ponho aqui: Músicas tem silêncios, almas tem ocos e pessoas tem vazios.
A cada salva de palmas batidas para ele, eu reconhecia que ninguém ali o aplaudia pela qualidade de suas músicas, mas porque ele era da nossa espécie. Os excluídos. Azarados. Os que conheceram a verdade nua e crua quando a viram tomando banho com a pessoa que amavam.
Então, o conheci pessoalmente. Sujeito de pernas arqueadas, olhos amarelos e expressão triste (apesar de um rosto bonito).
Crise existencial, depressão e diálogos firmes?
Ele era tão ruim quanto eu!
Estou apaixonada.
Por Rebuzzi
A cada salva de palmas batidas para ele, eu reconhecia que ninguém ali o aplaudia pela qualidade de suas músicas, mas porque ele era da nossa espécie. Os excluídos. Azarados. Os que conheceram a verdade nua e crua quando a viram tomando banho com a pessoa que amavam.
Então, o conheci pessoalmente. Sujeito de pernas arqueadas, olhos amarelos e expressão triste (apesar de um rosto bonito).
Crise existencial, depressão e diálogos firmes?
Ele era tão ruim quanto eu!
Estou apaixonada.
Por Rebuzzi
Fracasso
Dois amigos andavam pelo parque. Conversavam.
- Perdi as pessoas que eu gostava, minha família, minha noiva, meu trabalho...
- Sobrou uma garrafa de vodka pra você fingir que está tudo bem? Ria na sala e chore no quarto.
- Putz... Pior que não!
- Sobrou dinheiro?
- Não...
- Então roube. Vodka realmente ajuda.
- Já sei. Vou roubar um sorriso!
O outro olhou assustado. Não era bobo. Não iria sorrir.
Por Rebuzzi
- Perdi as pessoas que eu gostava, minha família, minha noiva, meu trabalho...
- Sobrou uma garrafa de vodka pra você fingir que está tudo bem? Ria na sala e chore no quarto.
- Putz... Pior que não!
- Sobrou dinheiro?
- Não...
- Então roube. Vodka realmente ajuda.
- Já sei. Vou roubar um sorriso!
O outro olhou assustado. Não era bobo. Não iria sorrir.
Por Rebuzzi
A Neve
Quando os primeiros flocos de neve começaram a chegar, as pessoas de uma pequena cidade saíram de suas casas. Foram todos para uma praça que ficava bem no centro. Algumas crianças começaram a brincar com os flocos de neve, e os adultos a conversar sobre seus assuntos cotidianos.
Após vinte minutos, um grande e assustador barulho ecoou a alguns metros de distância. Alguns moradores ficaram assustados, pensando que era o fim do mundo, e voltaram correndo para suas casas. Outros, mais corajosos e curiosos, foram para o lugar do estrondo.
Lá jazia algo bem grande, de forma retangular e bem grosso, mais do que aqueles travesseiros cheios. As pessoas ficaram espantadas. Inicialmente, ninguém se mexeu, só ficaram olhando e admirando aquela imagem, até que um senhor de bastante idade aproximou-se e começou a tirar a neve de cima daquilo. Com essa ação, outras pessoas também foram lá ajudar e, com o tempo, tiraram toda a neve em cima do objeto e finalmente reconheceram o que era.
Então, o mesmo senhor que começou a tirar a neve disse em choque: "É um grande livro."
Logo em seguida, o livro abriu-se sozinho. De dentro dele começaram a sair coisas maravilhosas, como florestas, animais, um grande e iluminado sol, borboletas, nuvens, doces e outras coisas diversas coisas que iam aparecendo. Até que a capa do livro encostou na neve.
Uma pessoa começou a ler, e logo em seguida começou a chorar. Os moradores mais próximos perguntaram o que tinha acontecido, e essa pessoa disse que era a coisa mais linda que já tinha lido em sua vida, e começou a ler em voz alta para todos.
Após as primeiras palavras, todos sentaram, ficaram ouvindo atentamente. Os outros começaram a ler para eles mesmos. Só pararam quando a pessoa que estava lendo se cansou.
Quando voltaram para a cidade, logo contaram para os moradores que haviam ficado. As reações deles foram bem diferentes umas das outras. Alguns acharam que os que viram o livro tinham ficado loucos, outros ficaram curiosos. E alguns ignoraram o assunto.
Por Isabel Pessoa
Após vinte minutos, um grande e assustador barulho ecoou a alguns metros de distância. Alguns moradores ficaram assustados, pensando que era o fim do mundo, e voltaram correndo para suas casas. Outros, mais corajosos e curiosos, foram para o lugar do estrondo.
Lá jazia algo bem grande, de forma retangular e bem grosso, mais do que aqueles travesseiros cheios. As pessoas ficaram espantadas. Inicialmente, ninguém se mexeu, só ficaram olhando e admirando aquela imagem, até que um senhor de bastante idade aproximou-se e começou a tirar a neve de cima daquilo. Com essa ação, outras pessoas também foram lá ajudar e, com o tempo, tiraram toda a neve em cima do objeto e finalmente reconheceram o que era.
Então, o mesmo senhor que começou a tirar a neve disse em choque: "É um grande livro."
Logo em seguida, o livro abriu-se sozinho. De dentro dele começaram a sair coisas maravilhosas, como florestas, animais, um grande e iluminado sol, borboletas, nuvens, doces e outras coisas diversas coisas que iam aparecendo. Até que a capa do livro encostou na neve.
Uma pessoa começou a ler, e logo em seguida começou a chorar. Os moradores mais próximos perguntaram o que tinha acontecido, e essa pessoa disse que era a coisa mais linda que já tinha lido em sua vida, e começou a ler em voz alta para todos.
Após as primeiras palavras, todos sentaram, ficaram ouvindo atentamente. Os outros começaram a ler para eles mesmos. Só pararam quando a pessoa que estava lendo se cansou.
Quando voltaram para a cidade, logo contaram para os moradores que haviam ficado. As reações deles foram bem diferentes umas das outras. Alguns acharam que os que viram o livro tinham ficado loucos, outros ficaram curiosos. E alguns ignoraram o assunto.
Por Isabel Pessoa
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